Médiuns e Mediunidade
No variado caleidoscópio das faculdades mediúnicas, sempre serão encontradas expressões novas e pessoais que se apresentam conforme o grau evolutivo de cada criatura, os seus valores morais e intelectuais ao lado dos objetivos da sua existência corporal.
Podemos afirmar, com efeito, que cada médium, em particular, tem as suas próprias características, embora na generalidade todos se apresentem com síndromes semelhantes. Identificados pelo sensitivo os sintomas que lhe caracterizam a faculdade mediúnica que desabrocha, a ele cumpre o dever de educá-la a fim de que venha produzir os resultados superiores a que se destina.
O estudo da própria faculdade com o competente conhecimento do Espiritismo são as bases essenciais e indispensáveis para uma orientação segura e sem prejuízo. A mediunidade aplicada para o serviço do bem pode converter-se em instrumento de luz para o seu portador, tanto quanto para todos aqueles que a buscam. Ela é sempre uma percepção moralmente neutra, sendo os efeitos do seu exercício compatíveis com os valores éticos e morais daqueles que a detêm.
O exercício correto da mediunidade nenhum perigo oferece a quem quer que seja.
O médium deve ser um servidor da Vida, o benefício de todas as vidas.